28 jun 2015
21 jun 2015
Buenos Aires Cambalache.
Uma cidade muito longe num país muito grande, cosmopolita, a noite faise día no cantar dos pássaros que tra-las janelas, agochan-se nos magnolios das beira-rúas. Buenos Aires nao dorme baixo savanas limpas, o sol é um espelho onde buscar as palavras perdidas de quem, sentado fronte um trago de ron, escrive em guarda-napos a milonga duma vida espurea. Sempre a procura das sombras dos ausentes, alguem coloreou sobre as paredes dos paredóns rosas brancas e azuis,
lembranzas de cores, saudades dos
fugidos que jamais voltarán
Buenos aires nao semelha um paraisso nem é um jardim botánico mas esconde rúas abertas, rúas secionadas em maças, gentes que olham o ceu e abren as portas a quem procura alento.
Um homem é uma naçao, Castelao herói, fica na lembrança dos miles de galegos no Río de la Plata.
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